24 de janeiro de 2010

Tédio No Deserto

Sabe que estou entediado? Nhé! Antes de resolver postar aqui, tentei de tudo. Assisti o futebol da tarde de domingo, entrei no msn, saí do msn, baixei filme, vi seriado, arrumei arquivos, mas não foi o bastante. Nhé. Tentei até algumas coisas fora do pc, peguei um punhado de livros, toquei guitarra, conversei. Mas o tempo realmente não passa. Um domingo, quando não usado corretamente, pode se tornar uma ferramenta dumal.
Descobri que a tecnologia também causa muito. O fato de voce usar um notebook aumenta seu tédio às vezes, viso que sempre é dificil achar uma posição digna pra usá-lo. Coloca no colo causa, sentar diante dele dói as costas, se você deita, quando entediado praticamente desmaia diante do computador.
É como se houvesse um diálogo entre o monitor e meu subconsciente. Algo como:
"- Daqui a 5 minutos você não terá nada para fazer e entrará em um transe profundo."
E meu subconsciente, sofrendo, cansado e desgastado, praticamente cede e diz um:
"- Sim, mestre"
Caso você mude de posição antes desses 5 minutos, você não entra em transe. Caso não mude, vai dormir do jeito que está. A tecnologia é tão vasta, mas quando você não tem um bom uso para ela, parece que acordou num deserto. Só de pantufas e com uma toalha na cintura.
E o pior de tudo, é que mesmo que estivessemos num deserto, no deserto da tecnologia, procuraríamos fast-food ou uma lan house, com um "Deixa eu ver se recebi scraps" em mente, chegando nessa rede de fast food, surgiria algum cartão de crédito na pantufa e sorririamos pra atendente após pedir o "Número 8". A atendente diria "Mais alguma coisa, Senhor?" e diríamos "Sim, só mais uma coisa, tem internet aqui?". "Claro, Senhor, também temos recarga para celular, fica próxima a sessão infantil" e ao chegarmos lá, checaríamos Orkut, postariamos um "Gente, que calor!" no Twitter e em seguida, olharíamos o Inbox do Formspring.me, tudo isso entre uma mordida e outra no lanche e um gole de coca cola. ZERO. Pois somos nerds/geeks mas nos importamos com nossa saúde.
Ah, somos tão bagunçados e confusos. Complicados.
Percebam que não manti uma linha no post, mas ficou legal, acabou partindo pra tecnologia, mas ainda parado no tédio. É, talvez eu precise arranjar alguma coisa melhor pra fazer e reclamar menos. Brincadeira. '-'
Onkidonkey.

18 de janeiro de 2010

Os Apelidos - Parte 1

Hoje eu estava sendo um bom filho e administrando o negócio da família. O comércio, eis que fui chamado por um de meus inúmeros apelidos e a sugestão recebida de um post sobre apelidos está ganhando vida. Só postaria em breve, mas apelidos me fazem pensar. Usando um exemplo clássico: Eu.
Ouvi essa história muito no decorrer dos meus 18 anos. Vamos lá.

Quando eu nasci, recebi o nome - de galã de novela mexicana - Francisco Carlos. Eis que não sabiam qual apelido me dar. A família se reúne. Meus pais, minhas tias e minha irmã, dialogando a respeito do apelido pro novo membro da família.

Papo vai, papo vem, recebi dois, que são usados até hoje. Carlinhos e Preto. Sim, preto. Alguns fregueses do bar me chamam de preto e por aí vai. Enfim, usaram o não-hetero Cacá por alguns tempos. Inevitável ouvir esse apelido hoje em dia e não se pensar no jogador da seleção brasileira politicamente correto e religioso, né?
Cacá não pegou. Cresci e comecei a pré escola, mais apelidos, entre eles o marcante Fran. Tão simples e tão comum, a clássica história dos apelidos com a primeira sílaba do nome, Rá, Rê, Bru, Pe, Ju, Cé, Rô, Si... Paulo não ficaria feliz com um apelido de primeira sílaba (prefixo).
Só que droga, quando eu ainda estava no pré, começaram as Chiquititas. E entre as personagens havia Fran, Fran mulher. Quando estreiou e a Fran foi notada, conheci a doce sensação de ter minha sexualidade zuada. Bom, mas aí depois de um tempo se adaptaram. Fran permaneceu na escola, Carlinhos aqui em casa/bairro, tanto é que até hoje, se precisam falar comigo, procurem pelo Carlinhos, se falarem apenas "Francisco", darão de cara com outro Francisco, o Francisco-Pai.
Porém, quando eu tinha meus 11, 12 anos, cansaram de me chamar de Fran. Pronto, profº Aníbal começou a me chamar pelo apelido que permanece até hoje: Chico.
Ele começou a me chamar de Chico Rey, o nome de um cantor de dupla sertaneja/Escravo que ficou conhecido como "Rei" pois era rei no Reino do Congo, veio para o Brasil como escravo e conseguiu comprar a alforria dele e de seus brothers.
Porém, cansaram de usar o "Rei/Rey" e começaram a usar apenas o Chico, mas, para minha surpresa e a de todos vocês que estão lendo, gente, continuei crescendo. '-'
Mas dessa vez não eram aqueles apelidos docinhos, pra um priminho ou colega de classe usar. Eram os apelidos que comecei a ter entre meu circulo de amizades, que as vezes variam, as vezes ficam, mas geralmente, são alusões a sexo/membro avantajado.

Essa pequena história, foi pra mostrar como os apelidos fizeram parte da minha vida até então. Esse post vai ser dividido em duas partes, pois aí postarei a respeito das sub categorias desse assunto, que são os apelidos. Passarei por apelidos carinhosos, apelidos difamatórios, apelidos de casais, apelidos entre amigos, apelidos baseados em sobrenomes, situações. E por aí vai. Mas pra isso, aceito a digna ajuda de vocês.
Por enquanto é só.
PS: Agradeço a Juzete pela sugestão de post.
Onkidonkey!

17 de janeiro de 2010

O Motorista

Empolguei. E daí?

Nervosismo. Angústia. Aflição. Eram alguns dos sentimentos que o dominavam naquele inicio de tarde. Respirou fundo, sentou-se e apoiou as mãos no volante. Olhos fechados por uma fração de segundos e centenas de pensamentos em sua cabeça.
Acelera o carro e arranca. O céu começa a fechar... Chuva. Mais nervosismo. Mais angústia. Mais aflição. Mas a calma deve ser mantida, aquela não era a hora pra ser um “vulcão” de sentimentos.
As pessoas olham assustadas. Existem olhos em todos os lugares. Calçada. Varanda. Janela. As crianças atravessam a rua correndo, e algumas delas, até param de jogar futebol pra ver a habilidade daquele motorista.
A pose continua. Olhos na pista, uma olhadinha ou outra de lado, mas nada demais. A única coisa que atrapalhava naquela hora era a chuva, que estava cada vez mais forte. Um pensamento de “Por que hoje?” veio a ele quando parou num semáforo. Mas ele não se importava. Chuva, neve, geada, terremoto, tempestade de areia. Bah. Era hora de dirigir.
Verde. O asfalto molhado, o ronco do motor e talvez uma ou outra rotação a mais do mesmo, fizeram o carro cantar os pneus.
Mais olhos. Ele não se importava agora, alias, nem tinha por que se importar, era sua primeira aula de direção e ele sequer havia passado dos 30km/h.

Ontem, alias, hoje, mais precisamente há algumas horas, quando terminei o “Nhé” e me deitei. Analisei o conteúdo dele e pensei em escrever uma crônica. Por que não, né? Enfim, uma pequena crônica sobre direção de automóveis. Meio que baseada em alguns aspectos na minha primeira aula de direção. Dois posts num mesmo dia. Wow! Vocês merecem mais, até. u.u
Enfim, espero que gostem, nunca escrevi crônica antes.
Onkidonkey!

13 de janeiro de 2010

Tecnologia

Acabou mais uma década e estamos no começo de 2010. Nada mais óbvio. Mas o que me choca atualmente é o tanto de tecnologia que temos de acompanhar pra poder encontrar as pessoas.
Passamos de 2005/2006 pra cá curtindo a febre orkut.
O orkut veio e os similares pegaram carona. Quem não lembra do "Fulano" e do "Beltrano"?
E como o orkut não é lá muito confiável e privado, msn messenger, que tal? Diálogos em tempo real e privados. Um prato cheio pra exercitar nosso sex appeal.
A internet sempre foi um bom lugar pra conversar e até mesmo armazenar as coisas nos chamados diários virtuais e paralelamente a isso, pessoas que gostam de ouvir o som da própria voz como eu, aqui se tornam pessoas que gostam de ler o que escrevem e criam seus respectivos blogs.
Mas ninguém está satisfeito, não? Sempre há uma maneira de encher mais a nossa cabeça com toda essa necessidade de sermos populares em nove tecnologias. Ou como a gaats Drew Barrymore cita no "Ele Não Está Tão Afim de Você", sermos rejeitados em nove tecnologias. :/
Mas voltando. Ainda tem o MySpace (que ainda terei que fazer um) o Facebook e nos confins da década de 90, o mítico ICQ, mas como não é do meu tempo, então ele vai ficar quietinho no canto dele. Ah, outra coisa que vou deixar quietinha é a tecnologia móvel, orkut e derivados no celular. Gente, como fas//
Eis que no meio do ano passado teve a explosão Twitter. Explosão mesmo, até eu cedi e fiz um, confesso que é tão bobo falar alguma coisa em 140 caracteres, mas eu tava com tanto tédio que fiz. E até posto lá. Acho legal ter a possibilidade de saber que o Barack Obama tem uma reunião às 9h ou que posso seguir até a Previdência Social lá. Dentre esses que citei, ainda tem muitos mais, Casa Branca, Barrichello e muitos outros. (Quase) Todo mundo tem twitter. Mas entre alguns, o que estão fazendo, notei uma nova ferramenta... Figurando entre twitters e subnicks dos MSN's alheios: O Formspring.me, que muitas vezes é mal compreendido e usado como F.A.Q.* sobre sexo.
Um prato cheio pra quem quer saber fetiches ou perguntar besteiras pros outros anonimamente. Eu mesmo adoro ter essa possibilidade de saber tanto sobre todos.
Complicado. A internet, que na prática devia ser algo seguro, de uns tempos pra cá só vem deixando a nossa vida um livro cada vez mais aberto e folheado por mais gente. Tsc.
O mais triste de tudo é que é interessante. O Forms mesmo é bem engraçado, admito. Um dia o faço, agora não dá por que estão me chamando no msn, tô cheio de scraps pra responder e o meu Twitter precisa ser atualizado. Socorro!

PS: F.A.Q. significa Frequently Asked Questions ou o brasileiro Perguntas Frequentes.

Onkidonkey!