18 de janeiro de 2010

Os Apelidos - Parte 1

Hoje eu estava sendo um bom filho e administrando o negócio da família. O comércio, eis que fui chamado por um de meus inúmeros apelidos e a sugestão recebida de um post sobre apelidos está ganhando vida. Só postaria em breve, mas apelidos me fazem pensar. Usando um exemplo clássico: Eu.
Ouvi essa história muito no decorrer dos meus 18 anos. Vamos lá.

Quando eu nasci, recebi o nome - de galã de novela mexicana - Francisco Carlos. Eis que não sabiam qual apelido me dar. A família se reúne. Meus pais, minhas tias e minha irmã, dialogando a respeito do apelido pro novo membro da família.

Papo vai, papo vem, recebi dois, que são usados até hoje. Carlinhos e Preto. Sim, preto. Alguns fregueses do bar me chamam de preto e por aí vai. Enfim, usaram o não-hetero Cacá por alguns tempos. Inevitável ouvir esse apelido hoje em dia e não se pensar no jogador da seleção brasileira politicamente correto e religioso, né?
Cacá não pegou. Cresci e comecei a pré escola, mais apelidos, entre eles o marcante Fran. Tão simples e tão comum, a clássica história dos apelidos com a primeira sílaba do nome, Rá, Rê, Bru, Pe, Ju, Cé, Rô, Si... Paulo não ficaria feliz com um apelido de primeira sílaba (prefixo).
Só que droga, quando eu ainda estava no pré, começaram as Chiquititas. E entre as personagens havia Fran, Fran mulher. Quando estreiou e a Fran foi notada, conheci a doce sensação de ter minha sexualidade zuada. Bom, mas aí depois de um tempo se adaptaram. Fran permaneceu na escola, Carlinhos aqui em casa/bairro, tanto é que até hoje, se precisam falar comigo, procurem pelo Carlinhos, se falarem apenas "Francisco", darão de cara com outro Francisco, o Francisco-Pai.
Porém, quando eu tinha meus 11, 12 anos, cansaram de me chamar de Fran. Pronto, profº Aníbal começou a me chamar pelo apelido que permanece até hoje: Chico.
Ele começou a me chamar de Chico Rey, o nome de um cantor de dupla sertaneja/Escravo que ficou conhecido como "Rei" pois era rei no Reino do Congo, veio para o Brasil como escravo e conseguiu comprar a alforria dele e de seus brothers.
Porém, cansaram de usar o "Rei/Rey" e começaram a usar apenas o Chico, mas, para minha surpresa e a de todos vocês que estão lendo, gente, continuei crescendo. '-'
Mas dessa vez não eram aqueles apelidos docinhos, pra um priminho ou colega de classe usar. Eram os apelidos que comecei a ter entre meu circulo de amizades, que as vezes variam, as vezes ficam, mas geralmente, são alusões a sexo/membro avantajado.

Essa pequena história, foi pra mostrar como os apelidos fizeram parte da minha vida até então. Esse post vai ser dividido em duas partes, pois aí postarei a respeito das sub categorias desse assunto, que são os apelidos. Passarei por apelidos carinhosos, apelidos difamatórios, apelidos de casais, apelidos entre amigos, apelidos baseados em sobrenomes, situações. E por aí vai. Mas pra isso, aceito a digna ajuda de vocês.
Por enquanto é só.
PS: Agradeço a Juzete pela sugestão de post.
Onkidonkey!

4 comentários:

Ju,Juzete,Vieirinha... disse...

AMEI O POST! HAHAHUAHAHUAHUHA ficou excelente, sempre escrevendo muito bem ♥ FÃ NUMERO 1 DO BLOG!

ILY picudo.

B! disse...

Preciso dizer que ficou demais?
E, mew, ainda bem que eu não tenho um amigo chamado Paulo, se não o cara ia sofrer depois de eu ler esse post HASUHSUASHAUSHUASHUASH
Divertido e com conteúdo como sempre, mano. <3

Michele Alves disse...

Meu pai se chama Paulo, comofass// UASUHAUHAUHAUHA Nossa, mano, que horror. E eu acho muita sacanagem a gente receber apelidos por causa de nossas cores, sofro com minha falta de bronze. UHAUHAUHAUHA Acho válido incluir algo assim na outra parte do post. O blog tá ótimo, mano. ♥

Stella Banks disse...

Post genial, mano delicious! *.*
Sobre seus apelidos, para mim, você será sempre Chikunucu. HAUAHUAHUAHUAHAUA